Na Europa, o CAK já é usado e ganha popularidade a cada dia. Afinal de contas, não precisamos ser vegetarianos para pensar num método mais "humano" de abate de animais. Os criadores do novo sistema nos EUA garantem que não há estresse no processo, pois as aves são sedadas “gentilmente”, como em uma anestesia antes de uma cirurgia. O sistema não é projetado para matar os animais, mas apenas adormecê-los, evitando estresse na hora da morte e pernas e asas quebradas pelo desespero.
Como divulgar? A Mary’s Chickens está avaliando a possibilidade de anunciar nas embalagens a expressão “perda de consciência por sedação”, quando os produtos começarem a circular, em junho do ano que vem. Ela também pretende usar termos como “humanamente abatido”, “humanamente processado” ou “lidado humanamente”. Tudo isso para cumprir a tarefa complexa de anunciar que o processo foi feito de forma que os frangos não sofreram para servir de comida. Os informes também vão avisar aos consumidores que os animais são criados em cômodos com iluminação natural e alimentados com comida livre de antibióticos ou subprodutos de origem animal. O site da empresa também vai trazer essas e outras informações sobre o processo para aqueles que desejarem saber mais.
Seus animais recebem alimentação exclusivamente vegetal, isopor não é usado em suas embalagens, janelas nos galpões que se abrem e se fecham automaticamente, de acordo com o clima, sistemas de refrigeramento controlados, maior espaço pra circulação, etc.
E no Brasil. Alguém conhece alguma iniciativa (mesmo que motivada comercialmente) assim?
Fontes: Exame e Opposing Views
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