13 setembro 2010
Uma luz no fim do túnel..?
Por indicação de uma amiga - e leitora desse blog - fui ler a reportagem da Veja desta semana que comenta sobre uma nova lei em Ohio, EUA, que determina que os frangos lá criados tenham um espaço mínimo para abrir as asas e ciscar o chão. Para vocês que ficaram chocados ao ler essa frase, é comum que em produções industriais de aves elas fiquem em gaiolas super apertadas, onde eles não podem desempenhar nenhum de suas ações "naturais": ciscar, bater asas, etc. O seu bico é cortado para que elas não se machuquem.
Várias pessoas alegam, como a frase da sacola da figura ao lado, que se os abatedouros tivessem janelas de vidro, e pudessem ser vistos por todos, todo mundo seria vegetariano, tamanho o impacto do que acontece lá dentro causa nas pessoas. Há histórias de trabalhadores que ficam perturbados mentalmente por ver tantos animais sofrendo por um período prolongado.. Por isso recomenda-se que os trabalhadores façam um rodízio de funções.
O Brasil, como maior exportador mundial de carne de boi e de frango, obedece a certas leis por exigência de seus importadores. Mas ainda temos que melhorar muito. Porém, assim como nos EUA, as associações de produtores tendem a oferecer resistência, alegando - não sem razão - que a produção de carne do país contribui e muito para o superávit do comércio exterior brasileiro. Há de se achar um balanço para evitar a crueldade, e ao mesmo tempo manter a eficiência. Se é lei que devemos sedar os animais antes de abatê-los, essa lei deve ser seguida por todos, por 100% dos abatedouros, e não apenas pelos que se destinam à exportação. A fiscalização deve incentivar o cumprimento, e não ser justamente mais incisiva nos que sabemos que já cumprem as leis. Enfim, procupações novas, problemas antigos.
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