Oi pessoal, me desculpem por ter sumido. Quero deixar como presente esse site espetacular (infelizmente somente em relacao aos alimentos consumidos nos EUA). Ele simplesmente mostra ao consumidor de onde provavelmente veio cada alimento que ele consome diariamente, desde os vegetais e frutas, ate produtos de prateleira mesmo. Nota-se como as importacoes de alimentos sao uma constante e em muitos casos (especialmente pra frutas tropicais), elas sao a esmagadora maioria.
Entrem e naveguem, recomendo muito!
18 setembro 2011
09 agosto 2011
Plantando arroz para um mundo melhor
Clique na figura abaixo para ir pro tamanho real do infográfico da revista GOOD, de Los Angeles. Ele mostra como variedades mais tolerantes às variações climáticas podem aumentar a produção de arroz pra uma população com demanda cada vez maior (África e Ásia). Estima-se que a produção de arroz vai ter de aumentar 70% em 20 anos pra dar conta deste crescimento.
Fonte: Good Magazine
Fonte: Good Magazine
05 agosto 2011
Eat this, not that
O jornalista David Zinczenko, autor do livro "Eat This, Not That", fez uma análise dos piores alimentos disponíveis hoje em dia pra consumo. Veja as descobertas, listadas pelo jornal O Globo:
Nuggets: A receita original, que une frango, pão e óleo, já não existe há tempos nas lanchonetes. O nugget industrializado tem pelo menos 20 ingredientes (alguns chegam a ter 35), entre eles água, dextrose, óleo de girassol, conservantes, açúcar e fosfato de sódio. Em um único pedaço, é possível encontrar a carne de pelo menos sete galinhas diferentes.
Sanduíche de salame: A maioria das carnes processadas vendidas em lanchonetes e grandes redes de fast-food tem a mistura de porco e carne para baratear seu custo. O salame, principalmente o de baixa qualidade, costuma ser feito de restos do boi, geralmente sobras de músculo, coração e tripa. Uma fatia de salame costuma ter cerca de 15 ingredientes e muito, mas muito sal. Também contém nitrito e nitrato de sódio, conservantes considerados cancerígenos pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Hambúrguer: Estes pedaços de carne estão cada vez mais contaminados graças à produção em larga escala, que aumenta a proliferação de bactérias nas fábricas. Muitas companhias utilizam a amônia na carne para evitar a proliferação de E.coli e salmonella, duas bactérias que causam intoxicação alimentar. O problema é que acabamos ingerindo carne com detergente. Um outro alerta: nos Estados Unidos, estudos já demonstraram que um único hambúrguer tem pedaços de pelo menos 100 bois.
Sanduíches feitos com pão integral: Não caia nesta pegadinha. A maioria dos pães integrais nas redes de fast-food tem menos de 2% de grãos integrais, ou seja, não são nada saudáveis. Além disso, contém substâncias que não são encontradas nos pães caseiros, como o sulfato de amônia, o sulfato de cálcio e o xarope de milho de alta frutose. Em uma pesquisa na rede Subway americana, Zinczenko descobriu que a coloração escura de alguns pães não era por causa dos grãos integrais. A rede utilizava um corante caramelo para deixar as fatias com uma cara mais saudável.
Balas coloridas: O excesso de corantes nas balas e nos chocolates com casquinhas coloridas é péssimo para as crianças. Um estudo publicado no jornal científico 'Lancet', mostra que eles podem aumentar a hiperatividade e os problemas de comportamento nos pequenos. Além disso, são riquíssimos em açúcar. Um pacote pequeno de bala, por exemplo, pode conter mais açúcar do que duas barras de chocolate.
Salgadinhos e batatas chips: O típico salgadinho industrializado contém nada menos do que 39 ingredientes. Destes, apenas três são encontrados no supermercado: a batata, o queijo e o óleo de soja. A maioria tem gordura hidrogenada e glutamato monossódico (MSG), usado para realçar o sabor e estimular o apetite. Estudos ligam o glutamato a enxaquecas, alergias, irritabilidade, tonteiras e até dores no peito.
Fonte: O Globo
Nuggets: A receita original, que une frango, pão e óleo, já não existe há tempos nas lanchonetes. O nugget industrializado tem pelo menos 20 ingredientes (alguns chegam a ter 35), entre eles água, dextrose, óleo de girassol, conservantes, açúcar e fosfato de sódio. Em um único pedaço, é possível encontrar a carne de pelo menos sete galinhas diferentes.
Sanduíche de salame: A maioria das carnes processadas vendidas em lanchonetes e grandes redes de fast-food tem a mistura de porco e carne para baratear seu custo. O salame, principalmente o de baixa qualidade, costuma ser feito de restos do boi, geralmente sobras de músculo, coração e tripa. Uma fatia de salame costuma ter cerca de 15 ingredientes e muito, mas muito sal. Também contém nitrito e nitrato de sódio, conservantes considerados cancerígenos pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Hambúrguer: Estes pedaços de carne estão cada vez mais contaminados graças à produção em larga escala, que aumenta a proliferação de bactérias nas fábricas. Muitas companhias utilizam a amônia na carne para evitar a proliferação de E.coli e salmonella, duas bactérias que causam intoxicação alimentar. O problema é que acabamos ingerindo carne com detergente. Um outro alerta: nos Estados Unidos, estudos já demonstraram que um único hambúrguer tem pedaços de pelo menos 100 bois.
Sanduíches feitos com pão integral: Não caia nesta pegadinha. A maioria dos pães integrais nas redes de fast-food tem menos de 2% de grãos integrais, ou seja, não são nada saudáveis. Além disso, contém substâncias que não são encontradas nos pães caseiros, como o sulfato de amônia, o sulfato de cálcio e o xarope de milho de alta frutose. Em uma pesquisa na rede Subway americana, Zinczenko descobriu que a coloração escura de alguns pães não era por causa dos grãos integrais. A rede utilizava um corante caramelo para deixar as fatias com uma cara mais saudável.
Balas coloridas: O excesso de corantes nas balas e nos chocolates com casquinhas coloridas é péssimo para as crianças. Um estudo publicado no jornal científico 'Lancet', mostra que eles podem aumentar a hiperatividade e os problemas de comportamento nos pequenos. Além disso, são riquíssimos em açúcar. Um pacote pequeno de bala, por exemplo, pode conter mais açúcar do que duas barras de chocolate.
Salgadinhos e batatas chips: O típico salgadinho industrializado contém nada menos do que 39 ingredientes. Destes, apenas três são encontrados no supermercado: a batata, o queijo e o óleo de soja. A maioria tem gordura hidrogenada e glutamato monossódico (MSG), usado para realçar o sabor e estimular o apetite. Estudos ligam o glutamato a enxaquecas, alergias, irritabilidade, tonteiras e até dores no peito.
Fonte: O Globo
29 julho 2011
Castanha do Pará é amiga do meio ambiente
Sempre que você comprar um pacotinho de castanhas do pará, vai estar contribuindo pra conservação da floresta amazônica. Isso mesmo.
De acordo com uma análise do blog Serious Eats, o Brasil exporta 40000 toneladas desse produto anualmente, desde 1980. Só que a castanha, pra dar boa produção, não pode ser cultivada "intensamente", ou seja, ela cresce na própria floresta. E pra ter bons índices produtivos, há de se conservar as outras plantas e árvores ao redor, pra que as altíssimas e centenárias árvores de castanha consigam produzir bons "frutos".
Achamos aí portanto um uso amigável da Floresta Amazônica, bom pra quem vive lá, e bom pra floresta.
As castanhas crescem dentro de cascas chamadas cocos, em grupos de mais ou menos 15. Uma árvore derruba em torno de 500 cocos por safra, que são coletados pelos produtores do chão da floresta.
Fonte: Serious Eats
De acordo com uma análise do blog Serious Eats, o Brasil exporta 40000 toneladas desse produto anualmente, desde 1980. Só que a castanha, pra dar boa produção, não pode ser cultivada "intensamente", ou seja, ela cresce na própria floresta. E pra ter bons índices produtivos, há de se conservar as outras plantas e árvores ao redor, pra que as altíssimas e centenárias árvores de castanha consigam produzir bons "frutos".
Achamos aí portanto um uso amigável da Floresta Amazônica, bom pra quem vive lá, e bom pra floresta.
As castanhas crescem dentro de cascas chamadas cocos, em grupos de mais ou menos 15. Uma árvore derruba em torno de 500 cocos por safra, que são coletados pelos produtores do chão da floresta.
Fonte: Serious Eats
25 julho 2011
Let's donate
Coloquei o banner do programa mundial de alimentação da ONU, ali no topo do blog. O WFP agora concentra seus esforços no "Chifre da África", onde a fome está assolando milhares de pessoas. QUALQUER quantia é bem vinda, não há limite mínimo. Você pode doar ainda mensalmente ou uma vez somente. Vamos usar o poder de propagação das redes sociais pra uma causa boa desta vez! Clica lá!
24 julho 2011
Agricultura em Primeiro Lugar
Vejam que legal os infográficos da Farming First, chamado Green Economy, que responde a perguntas intrigantes que têm que ser feitas hoje em dia:
1 - Como vamos alimentar gerações futuras?
2 - Como podemos reduzir a pobreza no mundo?
3 - Por que a agricultura é importante para a economia "verde"?
4 - Onde investimos para construir a economia verde?
5 - Como construímos uma cadeia de suprimentos mais sustentável?
6 - Como coordenamos sustentabilidade ambiental com viabilidade econômica?
Excelente iniciativa para tentar achar soluções pros problemas acima, e conscientizar os leitores com o display gráfico fácil e esclarecedor..
1 - Como vamos alimentar gerações futuras?
2 - Como podemos reduzir a pobreza no mundo?
3 - Por que a agricultura é importante para a economia "verde"?
4 - Onde investimos para construir a economia verde?
5 - Como construímos uma cadeia de suprimentos mais sustentável?
6 - Como coordenamos sustentabilidade ambiental com viabilidade econômica?
Excelente iniciativa para tentar achar soluções pros problemas acima, e conscientizar os leitores com o display gráfico fácil e esclarecedor..
18 julho 2011
Let's put the food first!
Olha este vídeo "teaser" do Banco Mundial, sobre a fome. Já se imaginou vivendo com US$ 1.25 (ou menos) por dia? Há 1 bilhão de pessoas nesta situação no mundo.
12 julho 2011
E os agricultores? Ganham bem?
A figura abaixo mostra o quanto de 1 dólar gasto em comida volta pro produtor agrícola, em média (dados do USDA, EUA).
Isso quer dizer que menos de 16 centavos de dólar vão chegar efetivamente ao bolso dos produtores rurais, pra cada dolar gasto pelos americanos. A figura aqui não deve diferir muito. Há muitos interceptadores que acabam recebendo o grosso do lucro com a venda de produtos agrícolas e derivados. O que podemos fazer pra eliminar essas barreiras? Comprar direto do produtor, ou em feiras livres, por exemplo. Já é um começo. Mais alguma idéia?
Fonte: Fooducate
Isso quer dizer que menos de 16 centavos de dólar vão chegar efetivamente ao bolso dos produtores rurais, pra cada dolar gasto pelos americanos. A figura aqui não deve diferir muito. Há muitos interceptadores que acabam recebendo o grosso do lucro com a venda de produtos agrícolas e derivados. O que podemos fazer pra eliminar essas barreiras? Comprar direto do produtor, ou em feiras livres, por exemplo. Já é um começo. Mais alguma idéia?
Fonte: Fooducate
07 julho 2011
Arco-íris no prato!
Olha que interessante. De acordo com as cores dos alimentos que comemos, geralmente estamos ingerindo os seguintes nutrientes, ilustrados nesse infrogáfico interessante:
Fonte: Healthy Times Blog
Fonte: Healthy Times Blog
03 julho 2011
Como alimentar 7 bilhões de pessoas?
A população mundial só faz crescer, ao mesmo tempo que a produtividade agrícola não consegue acompanhar o passo, e quando muito, mantém os índices dos anos anteriores. Resultado: alta de mais de 28% no preço dos alimentos em 2010, protestos e reveliões no norte da África e no Oriente Médio. O Jornal The Globe and Mail perguntou então a 18 dos maiores pensadores no campo (conselheiros de governo CEOs, etc) para suas idéias (tanto grandes quanto pequenas, simples) pra resolver a crise de alimentos.
Veja aqui a reportagem inteira. Algumas das soluções apresentadas são:
- Tornar a agricultura uma atividade atrativa (diminuir o "gap" técnico entre pequenos e grandes produtores)
- Taxar (com impostos) alimentos não saudáveis nos países desenvolvidos, para diminuir seu consumo e desestimular sua produção, livrando a terra para o cultivo de alternativas mais saudáveis
- Previsões de catástrofes climáticas mais eficientes e planos de contingência incisivos
- Incentivar a diversidade da produção, para preservar o solo.
E você, tem mais alguma idéia?
29 junho 2011
Food for thought
Você sabia que existe 1 milhão de formigas no planeta pra cada ser humano? Bastante né? Apesar disso, acho mais chocantes os números abaixos, referentes a animais que comemos no dia a dia. 52 BILHÕES de frangos. Onde isso vai parar?
Fonte: FAO
Fonte: FAO
24 junho 2011
A América Latina tem a receita para acabar com a crise dos alimentos?
Um relatório do Banco Mundial destacou a América Latina como região com potencial pra resolver a crise de alimentos devido aos seus recursos naturais abundantes - terra, água, e expertise agrícola. A região conhecida como LAC (Latin America & Caribbean) é responsável por mais de um terço das exportações de milho mundiais, 52% da soja, 44% da carne, e 42% da carne de frango.
Até alguns países da lAC que são importadores líquidos de alimentos tem vantagem comparativa em outros tipos de produção agrícola (por exemplo, América Central com café). Portanto, a região tem todos os ingredientes para se tornar um ator chave nos mercados mundiais de alimentos, segundo o relatório. Primeiro, há a terra, 28% das terras mundiais propensas a expansão sustentável (potencial agro-ecológico, e densidade menor que 25/hectare). Nisso, a região só perde pra África, que tem 45% dessas terras. Além disso, essas terras da LAC são muito acessíveis, a apenas uma média de 6 horas de viagem para o mercado mais próximo.
Segundo, a LAC tem políticas de suporte e incentivos, obtidas depois de décadas de reformas. Terceiro, a LAC tem um expertise de primeira linha em agricultura, fazendo de seus países líderes na "revolução da comida". O relatório aí cita o Brasil, que em três decadas tornou sua região menos produtiva (o cerrado), num dos celeiros agrícolas mundiais. Esta posição única permitiu ao Brasil fazer uma aliança Sulista com a África, para ajudar seus países a melhorar sua produtividade agrícola.
Mas, a região ainda precisa investir em mais Pesquisa e Desenvolvimento. Com exceção de Brasil e Uruguai, os países investem 1% do GDP agrícola em pesquisas, enquanto que o dobro disso é considerado o desejável para países em desenvolvimento. A distribuição ainda é fonte de problemas na região, pois os custos de manuseio, estocagem e transporte de alimentos coloca um preço premium nas prateleiras pro consumidor final. O Banco Mundial estima que os custos logísticos na América Latina são de 16 a 26% do GDP, enquanto que nos países desenvolvidos é de 9%. A infra estrutura deficiente não é somente custo pros exportadores, mas nas importações também. Num exemplo dessa distorção, um estudo apontou que fica mais barato transportar milho dos EUA pra Nicarágua (incluindo transporte terrestre, marítimo e logística) do que movimentar o milho que acaba de chegar no seu porto dentro do pequeno país.
Portanto, o relatório recomenda que para abaixar os custos ao consumidor e maximizar a contribuição da região para o fornecimento mundial de alimentos, a América Latina claramente tem que fazer muitas tarefas para diminuir seus custos de distribuição.
Fonte: World Bank
Até alguns países da lAC que são importadores líquidos de alimentos tem vantagem comparativa em outros tipos de produção agrícola (por exemplo, América Central com café). Portanto, a região tem todos os ingredientes para se tornar um ator chave nos mercados mundiais de alimentos, segundo o relatório. Primeiro, há a terra, 28% das terras mundiais propensas a expansão sustentável (potencial agro-ecológico, e densidade menor que 25/hectare). Nisso, a região só perde pra África, que tem 45% dessas terras. Além disso, essas terras da LAC são muito acessíveis, a apenas uma média de 6 horas de viagem para o mercado mais próximo.
Segundo, a LAC tem políticas de suporte e incentivos, obtidas depois de décadas de reformas. Terceiro, a LAC tem um expertise de primeira linha em agricultura, fazendo de seus países líderes na "revolução da comida". O relatório aí cita o Brasil, que em três decadas tornou sua região menos produtiva (o cerrado), num dos celeiros agrícolas mundiais. Esta posição única permitiu ao Brasil fazer uma aliança Sulista com a África, para ajudar seus países a melhorar sua produtividade agrícola.
Mas, a região ainda precisa investir em mais Pesquisa e Desenvolvimento. Com exceção de Brasil e Uruguai, os países investem 1% do GDP agrícola em pesquisas, enquanto que o dobro disso é considerado o desejável para países em desenvolvimento. A distribuição ainda é fonte de problemas na região, pois os custos de manuseio, estocagem e transporte de alimentos coloca um preço premium nas prateleiras pro consumidor final. O Banco Mundial estima que os custos logísticos na América Latina são de 16 a 26% do GDP, enquanto que nos países desenvolvidos é de 9%. A infra estrutura deficiente não é somente custo pros exportadores, mas nas importações também. Num exemplo dessa distorção, um estudo apontou que fica mais barato transportar milho dos EUA pra Nicarágua (incluindo transporte terrestre, marítimo e logística) do que movimentar o milho que acaba de chegar no seu porto dentro do pequeno país.
Portanto, o relatório recomenda que para abaixar os custos ao consumidor e maximizar a contribuição da região para o fornecimento mundial de alimentos, a América Latina claramente tem que fazer muitas tarefas para diminuir seus custos de distribuição.
Fonte: World Bank
19 junho 2011
Organic - Mart?
O Wal-Mart pediu aos seus fornecedores para que eles o ajudem a oferecer mais alimentos orgânicos. Isso mesmo. E isso fez com que alguns dos maiores produtores alimentícios americanos corresse atrás de versões orgânicas para seus "best sellers" (como a Kraft - macaroni & cheese, e a Kellogg`s - Cereais).
O Wal-Mart concluir que vender mais produtos orgânicos vai modernizar sua imagem e aumentar seu apelo a consumidores urbanos e atuais. Esse interesse é capaz de mudar a indústria de orgânicos no país, talvez no mundo, dado o tamanho do poder de compra da gigantesca cadeia de supermercados.
Alguns produtores orgânicos aplaudiram a iniciativa, dizendo que os esforços da cadeia vão aumentar substancialmente a área dedicada a produtos orgânicos e a quantidade desses produtos disponível para o público,
Mas outros dizem que isso vai acabar prejudicando os produtores orgânicos, vai abaixar os padrões para caracterização de orgânicos e irão ainda diminuir os benefícios ambientais da agricultura orgânica. Alguns nutricionistas falam ainda em "desculpa" pra se vender porcarias, colocando um nome moderno na embalagem.
A cadeia ainda diz que pretende vender produtos orgânicos por apenas 10% a mais que o valor dos comuns (o normal é de 20 a 30%). A cadeia de orgânicos ainda é 2.4% do comércio total de alimentos nos EUA< ela vem crescendo de 15% por ano nos últimos 10 anos. A Agricultura Orgânica surgiu nos anos 70 como reação às fazendas de larga escala que confinavam animais e aumentavam discriminadamente o número de pesticidas e fertilizantes químicos nas suas produções. Muitos que a defendem, consideram a agricultura prejudicial ao meio ambiente e à saúde humana.
Fonte: NY Times
O Wal-Mart concluir que vender mais produtos orgânicos vai modernizar sua imagem e aumentar seu apelo a consumidores urbanos e atuais. Esse interesse é capaz de mudar a indústria de orgânicos no país, talvez no mundo, dado o tamanho do poder de compra da gigantesca cadeia de supermercados.
Alguns produtores orgânicos aplaudiram a iniciativa, dizendo que os esforços da cadeia vão aumentar substancialmente a área dedicada a produtos orgânicos e a quantidade desses produtos disponível para o público,
Mas outros dizem que isso vai acabar prejudicando os produtores orgânicos, vai abaixar os padrões para caracterização de orgânicos e irão ainda diminuir os benefícios ambientais da agricultura orgânica. Alguns nutricionistas falam ainda em "desculpa" pra se vender porcarias, colocando um nome moderno na embalagem.
A cadeia ainda diz que pretende vender produtos orgânicos por apenas 10% a mais que o valor dos comuns (o normal é de 20 a 30%). A cadeia de orgânicos ainda é 2.4% do comércio total de alimentos nos EUA< ela vem crescendo de 15% por ano nos últimos 10 anos. A Agricultura Orgânica surgiu nos anos 70 como reação às fazendas de larga escala que confinavam animais e aumentavam discriminadamente o número de pesticidas e fertilizantes químicos nas suas produções. Muitos que a defendem, consideram a agricultura prejudicial ao meio ambiente e à saúde humana.
Fonte: NY Times
15 junho 2011
Oxfam e Coca Cola - iniciativa válida?
Num artigo em seu blog, Marion Nestlé levanta uma questão importante: alianças de empresas da agroindústria com Organizações não governamentais em favor da saúde pública, nutrição e alimentos saudáveis sempre são voltadas de um conflito de interesses. Marion menciona o último exemplo notável, que é a parceria entre a Oxfam (ong internacional) com a Coca Cola e o engarrafador SAB Miller, pra avaliar a efetividade dessas empresas em reduzir a pobreza.
A Coca e a SABMiller fizeram comprometimentos ambiciosos em relação aos direitos humanos e do trabalho, água e sustentabilidade em países em desenvolvimento. Estas empresas estão fazendo trabalhos na Zambia e em El Salvador para promover a sustentabilidade (engajar produtores de cana de açúcar para promover a segurança e saúde de seus trabalhadores, ajudar motoristas independentes da Zambia que trabalham mais de 8h/dia a ter noções de segurança, dentre outros).
Mas Marion nos convida a ler "entre as linhas": e a respeito da saúde, obesdidade ou no aumento chocante de cáries e dentes perdidos nas crianças da América Latina como resultado do consumo dessas bebidas cheias de açúcar? Nada mencionado.
Fonte: Food Politics
A Coca e a SABMiller fizeram comprometimentos ambiciosos em relação aos direitos humanos e do trabalho, água e sustentabilidade em países em desenvolvimento. Estas empresas estão fazendo trabalhos na Zambia e em El Salvador para promover a sustentabilidade (engajar produtores de cana de açúcar para promover a segurança e saúde de seus trabalhadores, ajudar motoristas independentes da Zambia que trabalham mais de 8h/dia a ter noções de segurança, dentre outros).
Mas Marion nos convida a ler "entre as linhas": e a respeito da saúde, obesdidade ou no aumento chocante de cáries e dentes perdidos nas crianças da América Latina como resultado do consumo dessas bebidas cheias de açúcar? Nada mencionado.
Fonte: Food Politics
11 junho 2011
Quem vai alimentar o mundo em 2040?
Olhem esse vídeo "teaser" do Instituto do Meio Ambiente da Universidade de Minnesota. Ele fala sobre coisas que a maioria dos líderes mundiais tem evitado discutir, mas que estão cada vez mais evidenciando uma iminente crise global no fornecimento de alimentos e nas consequências das mudanças climáticas.
Fonte: Tech Crunch
Fonte: Tech Crunch
08 junho 2011
Você sabe o que significa o selo "Fair Trade"?
Vejam o infográfico abaixo (em inglês) que mostra exatamente o que significa o tal do comércio justo. Vocês sabiam que transgênicos não são permitidos? Que os produtos mais vendidos são banana, café, cacau, chá e açúcar (commodities produzidas em países em desenvolvimento)? Que os maiores consumidores de produtos fair trade são os irlandeses? Clique na imagem pra abrir o infográfico no site original.
Fonte: Good magazine
Fonte: Good magazine
02 junho 2011
A geladeira que twitta
Olha a iniciativa da Bonafont (obviamente com interesse comercial) que tem o propósito de fazer o brasileiro beber mais água. As celebridades do Twitter receberam geladeiras, com 2 litros de água da marca por dia. Cada vez que eles abrem a geladeira, o twitter informa os seguidores dessas pessoas que ela foi tomar água, e lembra todo mundo dos 2 L diários.
Os brasileiros bebem 1.2 L de água por dia, 40% menos que OMS recomenda. Daí a campanha.
The Tweeting Fridge from Simone Santos on Vimeo.
Os brasileiros bebem 1.2 L de água por dia, 40% menos que OMS recomenda. Daí a campanha.
The Tweeting Fridge from Simone Santos on Vimeo.
26 maio 2011
Campanha da WWF
A campanha que a WWF acaba de lançar é muitíssimo bem feita. Serve pra conscientizar as pessoas de que escolhas tão simples como usar o batom de determinada marca, comprar um sanduíche de atum, a camiseta que vc está usando, todas elas, sem exceção, influenciam no destino de recursos ambientais que estão sendo explorados à exaustão em certos pontos do globo. Portanto é ai, nestas pequenas coisas, que devemos começar a pensar, e a imagem de uma sala, totalmente familiar ao que pode ser onde vc ou eu vivemos hoje, nos faz parecer mais comprometidos com cada uma dessas causas.
Clique aqui, faça um comprometimento, faça a diferença, mesmo que pequenininha.
Clique aqui, faça um comprometimento, faça a diferença, mesmo que pequenininha.
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