Um estudo divulgado este ano pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), listou, em ordem decrescente de perigo, os alimentos mais perigosos (em termos de resíduos de agrotóxicos): pimentão (80,0%),
uva (56,40%),
pepino (54,80%),
morango (50,80%),
couve (44,20%),
abacaxi (44,10%),
mamão (38,80%),
alface (38,40%),
tomate (32,60%)
beterraba (32,00%).
Já publiquei aqui nesse blog um estudo semelhante feito para os produtos à venda nos EUA, mas o do Brasil agora merece nossa atenção.
A própria agência notou que chama a atenção a grande quantidade de amostras de pepino e pimentão contaminadas com endossulfan, de cebola e cenoura contaminados com acefato e pimentão, tomate, alface e cebola contaminados com metamidofós. Além de serem proibidas em vários países do mundo, essas três substâncias já começaram a ser reavaliadas pela Anvisa e tiveram indicação de banimento do Brasil.
A alternativa eficaz para evitar pesticidas é consumir orgânicos. Mas nem sempre isso é possível – já que esses vegetais costumam ser mais caros e não são encontrados em quantidade suficiente em todas as cidades. Por isso, uma solução intermediária é tentar eliminar os resíduos de agrotóxicos, quando possível, tomando medidas como lavar bem, tirar a casca, comprar alimentos verdes (pois os maduros podem ter recebido uma dose extra de agrotóxicos), dentre outras..
Fonte: Notas Verdes
30 novembro 2010
29 novembro 2010
Como são feitas as salsichas
Olha que interessante esse infográfico sobre como são feitas as salsichas. Se clicar no link, vai pra página original, onde dá pra ler em detalhes..
Logicamente os metodos e ingredientes variam de local pra local, de produtor pra produtor. Mas basicamente é isso daí. Vai encarar?
Logicamente os metodos e ingredientes variam de local pra local, de produtor pra produtor. Mas basicamente é isso daí. Vai encarar?
23 novembro 2010
Futuro sustentável
Vejam esse vídeo inspirador (tem legenda em português) do Alex Steffen, fundador da worldchanging, uma organização de mídia sem fins lucrativos com sede em Seatlle, WA - EUA. Até o Lula é mencionado! São Paulo, favelas do RJ, life straw, tudo mereceu crédito... Vale a pena ver.
Fonte: TED
Fonte: TED
22 novembro 2010
Biotecnologia - de vilã para salvadora?
Para abastecer as estoques de países ricos com comida (muitas vezes comida em demasia), não se pensa muito em comida como remédio para a vida. Mas quando se fala de malnutrição e fome crônica, essa idéia é realidade. A solução para o fome, como muitos alegam, não é aumentar a produção, mas sim melhorar a distribuição. Falando assim parece fácil.
Muitos alimentos são produzidos no Ocidente, claro, mas muita parte disso é destinada a alimentar animais que também vão virar comida! Assim analisando friamente, a conversão é bem ineficiente, requerendo 10 quilos de alimento (milho e soja, na maioria) para produzir 1 quilo de carne. Daí, com um raciocínio ingênuo, deve-se destinar esse alimentos da produção de animais para alimentar os famintos (humanos). Mas, pra isso acontecer, primeiro muita gente iria ter que diminuir seu consumo de carne (a tendência é justamente oposta ao vermos milhares de pessoas aumentarem seu poder aquisitivo, principalmente nos BRICs), depois todos os produtores de milho e soja teriam que doar esses alimentos e entregar onde é preciso. E por ultimo, os distribuidores teriam que assegurar que os alimentos chegassem exatamente onde é necessário, sem destruir os poucos agricultores locais e o mercado de alimentos.
Você vê alguma das soluções acima acontecendo? Claro que não. Isso é a contra-mão do processo secular de livre comércio, leis de oferta e demanda. Então, aí desponta o voto o a favor da biotecnologia - fazer plantações nessas áreas de fome produzirem mais do que o normal para dar conta de sustentar a maior parte das pessoas. Ou pelo menos evitar que o cultivo seja destruído por pestes.. De um jeito ou de outro, qualquer ajuda é bem-vinda. Só que temos que tomar cuidado, porque aí também, temos interesses políticos/comerciais que impedem o avanço nas pesquisas de sementes próprias para o clima árido da África, por exemplo.
Já foi confirmado por estudos que 30% dos alimentos produzidos no mundo se perdem por pestes. Um esforço para evitar tal perda automaticamente vai fazer mais alimentos ficarem disponíveis, sem a necessidade de se aumentar a produção. Além disso, já há protótipos de alimentos transgênicos que têm maior quantidade de determinado nutriente, vitamina, etc. Essencial para quem passa fome, na atual conjuntura.
Então, seria a biotecnologia a solução para o quase 1 bilhão de pessoas que estão literalmente morrendo de fome no mundo?
Muitos alimentos são produzidos no Ocidente, claro, mas muita parte disso é destinada a alimentar animais que também vão virar comida! Assim analisando friamente, a conversão é bem ineficiente, requerendo 10 quilos de alimento (milho e soja, na maioria) para produzir 1 quilo de carne. Daí, com um raciocínio ingênuo, deve-se destinar esse alimentos da produção de animais para alimentar os famintos (humanos). Mas, pra isso acontecer, primeiro muita gente iria ter que diminuir seu consumo de carne (a tendência é justamente oposta ao vermos milhares de pessoas aumentarem seu poder aquisitivo, principalmente nos BRICs), depois todos os produtores de milho e soja teriam que doar esses alimentos e entregar onde é preciso. E por ultimo, os distribuidores teriam que assegurar que os alimentos chegassem exatamente onde é necessário, sem destruir os poucos agricultores locais e o mercado de alimentos.
Você vê alguma das soluções acima acontecendo? Claro que não. Isso é a contra-mão do processo secular de livre comércio, leis de oferta e demanda. Então, aí desponta o voto o a favor da biotecnologia - fazer plantações nessas áreas de fome produzirem mais do que o normal para dar conta de sustentar a maior parte das pessoas. Ou pelo menos evitar que o cultivo seja destruído por pestes.. De um jeito ou de outro, qualquer ajuda é bem-vinda. Só que temos que tomar cuidado, porque aí também, temos interesses políticos/comerciais que impedem o avanço nas pesquisas de sementes próprias para o clima árido da África, por exemplo.
Já foi confirmado por estudos que 30% dos alimentos produzidos no mundo se perdem por pestes. Um esforço para evitar tal perda automaticamente vai fazer mais alimentos ficarem disponíveis, sem a necessidade de se aumentar a produção. Além disso, já há protótipos de alimentos transgênicos que têm maior quantidade de determinado nutriente, vitamina, etc. Essencial para quem passa fome, na atual conjuntura.
Então, seria a biotecnologia a solução para o quase 1 bilhão de pessoas que estão literalmente morrendo de fome no mundo?
19 novembro 2010
Subsídios Alimentares x Obesidade
Um estudo conduzido por economistas agrários renomados da Universidade Cornell, nos EUA, e do USDA, revelou que não há ligação entre os subsídios fornecidos por aquele país a seus produtores e o aumento da obesidade em sua população. Os americanos estão cada vez mais obesos. Em 1970, 15% da população era obesa, e em 2000, 31%. A sabedoria popular diz que os subsídios reduziram o preço da comida de tal maneira que os americanos passaram simplesmente a comer mais e mais. E isso que levou a epidemia de obesidade. Daí, argumenta-se, a razão de uma salada por lá custar bem mais que um sanduíche de fast food. E a grande estrela dos subsídios são o milho e produtos de origem animal.
Mas os economistas contrariaram essa idéia geral, alegando que se os subsídios fossem removidos, cada americano reduziria seu consumo alimentar em 977 calorias. Por ANO. Ou seja, irrisório. Eles, pelo contrário, alegam que se os subsídios sumissem, o consumo de calorias seria maior... Pois o governo limita a importação de açúcar, o que aumenta o preço de alimentos e ao mesmo tempo reduz seu consumo. Ao se livrar das restrições de importação, comer-se-ia mais, comida barata.
De qualquer maneira, o efeito de commodities básicas no preço da comida é final. Eles são apenas uma percentagem pequena do total. O real contribuidor para comida barata é a inovação e produtividade crescentes na fazenda. Mas também seria "nonsense" tentar diminuir o ritmo das inovações e produtividade na agricultura como maneira de combater o crescimento da obesidade. O desafio para os formadores de políticas aqui seria achar outros meios de reduzir as consequências socias do excesso de consumo de alimentos, ao mesmo tempo aumentando as oportunidades de consumo para os pobres e protegendo os recursos naturais para as gerações futuras. DIFÍCIL NÉ?
Fonte: Daily Yonder
Mas os economistas contrariaram essa idéia geral, alegando que se os subsídios fossem removidos, cada americano reduziria seu consumo alimentar em 977 calorias. Por ANO. Ou seja, irrisório. Eles, pelo contrário, alegam que se os subsídios sumissem, o consumo de calorias seria maior... Pois o governo limita a importação de açúcar, o que aumenta o preço de alimentos e ao mesmo tempo reduz seu consumo. Ao se livrar das restrições de importação, comer-se-ia mais, comida barata.
De qualquer maneira, o efeito de commodities básicas no preço da comida é final. Eles são apenas uma percentagem pequena do total. O real contribuidor para comida barata é a inovação e produtividade crescentes na fazenda. Mas também seria "nonsense" tentar diminuir o ritmo das inovações e produtividade na agricultura como maneira de combater o crescimento da obesidade. O desafio para os formadores de políticas aqui seria achar outros meios de reduzir as consequências socias do excesso de consumo de alimentos, ao mesmo tempo aumentando as oportunidades de consumo para os pobres e protegendo os recursos naturais para as gerações futuras. DIFÍCIL NÉ?
Fonte: Daily Yonder
18 novembro 2010
"Climate-Smart" Agriculture
Estimativas mostram que a população mundial vai crescer dos atuais 6.7 bilhoes para 9 bilhoes até 2050, com o maior crescimento ocorrendo no sul da Ásia e na África Subsaariana, regiões de extrema pobreza. A FAO estima que alimentar a população mundial vai exigir um crescimento de 70% no total da produção agrícola atual.
Tendo em vista este cenário, a FAO publicou o estudo "Climate-Smart Agriculture", onde discorre sobre os 10 pontos abaixo, considerados essenciais para um suprimento de alimentos seguro para a população que está por vir.
1) A agricultura nos países em desenvolvimento devem passar por uma transformação significante para conseguir lidar com os desafios da segurança alimentar e mudanças climáticas.
2) Práticas eficientes em relação ao clima já existem e podem ser implementadas em sistemas agrícolas de países em desenvolvimento
3) Adotar uma abordagem ecosistemática, trabalhar de acordo com a região e assegurar a cooperação e coordenação inter-setorial é crucial para respostas às mudanças climáticas.
4) Investimentos razoáveis são necessários para suprir dados e conhecimentos para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias, metodologias; e conservação e produção de variedades e cruzamentos.
5) Apoio institucional e financeiro vai ser necessário para possibilitar a milhares de pequenos produtores para fazer a transição para a "climate-smart agriculture"
6) Fortalecer as capacidades institucionais será necessário para melhorar a disseminação de informação e coordenação de grandes áreas e números de fazendeiros.
7) Uma maior consistência entre políticas de agricultura, segurança alimentar e mudanças climáticas deve ser buscada em níveis nacional, regional e internacional.
8) Os financiamentos disponíveis hoje em dia são insuficientes para lidar com os desafios de mudança climática e segurança alimentar enfrentados pelo setor agrícola atualmente.
9) Financiamento do setor público e privado devem ser sinergisticamente combinados para satisfazer os requerimentos do setor agrícola.
10) Mecanismos de financiamento vão ter que levar em consideração fatores específicos de cada setor.
Leia a publicação em sua íntegra (em inglês) aqui.
Fonte: FAO
17 novembro 2010
Embalagem biodegradável
AStahlbush Island Farms recentemente lançou suas BioBags, embalagens biodegradáveis (foto acima) para sua linha de vegetais e frutas congeladas. Localizada no estado do Oregon, EUA, a Stahlbush tem uma reputação conhecida por práticas de agricultura sustentável, e hoje fornece energia elétrica a partir de compostos vegetais capaz de abastecer 1100 residências.
A BioBag, desenvolvida em parceria com a Cadillac Products Packaging Company, mantem a vida de prateleira normal para os mais de 20 diferentes vegetais e frutas vendidos pela empresa. Ela usa kraft paper marrom e tinta à base de água,e se decompõe em apenas alguns meses, ao contrário das embalagens tradicionais, que levam anos.
Fonte: Fast Company -
12 novembro 2010
Fooducate
Olha que legal esse aplicativo pra iPhone, iPod e iPad. Você seleciona o produto que está afim de comprar e ele te indica o que realmente está por trás da embalagem, ou seja: Tem muito açúcar? Gordura saturada? Aditivos cujos nomes são impronunciáveis? Cores artificiais?
Com ele, descobre-se que produtos que você acha que seriam saudáveis, se considerada a embalagem: (low trans fat, low carb, good for you, healthy option, etc), têm níveis inaceitáveis de aditivos e de gordura.
Fonte: Fooducate
Com ele, descobre-se que produtos que você acha que seriam saudáveis, se considerada a embalagem: (low trans fat, low carb, good for you, healthy option, etc), têm níveis inaceitáveis de aditivos e de gordura.
Fonte: Fooducate
10 novembro 2010
Comparação produtos orgânicos x convencionais
O gráfico deste site (Seção Organic Growth, tab PESTICIDES) mostra a quantidade de pesticidas diferentes encontrados nos produtos listados. Os menores foram os feijões (nenhum pesticida remanescente) e o milho (apenas 1), e os maiores, aipo e pêssego.
O mapinha é interativo, é só colocar o mouse em cima de cada barro e ele descreve o produto e a quantidade de diferentes pesticidas encontrados. Ainda na mesma seção, na tab COST, pode-se ver a diferença do preço (nos EUA), entre certos produtos nas suas versões tradicionais e orgânicas. As maiores discrepâncias, entre os produtos avaliados, vão para a carne de aves e os ovos, que mostram uma diferença de quase 200% no preço.
Fonte: MNN
O mapinha é interativo, é só colocar o mouse em cima de cada barro e ele descreve o produto e a quantidade de diferentes pesticidas encontrados. Ainda na mesma seção, na tab COST, pode-se ver a diferença do preço (nos EUA), entre certos produtos nas suas versões tradicionais e orgânicas. As maiores discrepâncias, entre os produtos avaliados, vão para a carne de aves e os ovos, que mostram uma diferença de quase 200% no preço.
Fonte: MNN
09 novembro 2010
Orgânico: pro produtor e pro consumidor
Fertilizantes: A agricultura orgânica usa rotação de culturas, compostagem e adubos orgânicos para resolver os problemas de fertilidade do solo. Isso envolve bastante trabalho manual, e é por isso que a medida que a agricultura "evoluía", encontravam-se meios para agilizar o processo: fazer o superfosfato (originado de ácido sulfúrico e rochas de fosfato), ou fabricação de amônia (que consome 2% de toda a energia usada no mundo).
Pesticidas: A rotação de culturas, aplicada nas fazendas orgânicas, é um método eficaz de se evitar pestes, pois as plantações ficam um passo à frente das doenças. A aplicação irresponsável de pesticidas, por outro lado, leva a problemas na formação de fetos, e também foi ligada a alguns tipos de câncer. Vou postar o link para um gráfico interativo sobre os resíduos de pesticidas em cada tipo de alimento.
Diversidade de culturas: Cultivar somente um produto em grandes áreas, sem mudar, é perigoso pois expõe a cultura às mesmas condições e doenças por um longo período, sendo necessário muito esforço, e remédios, para evitar pestes. Há hoje em dia, OGM's que resistem a pesticidas, porém o seu uso pressupõe o uso de pesticidas, o que já não é uma coisa boa... É uma dependência desnecessária.
Criação de animais: As "factory Farms" ou CAFOs são diretamente associadas ao crescimento do uso de hormônios, vacinas, antibitióticos (mesmo de maneira preventiva). As condições apertadas ali facilitam o surgimento de doenças, e o rápido contágio por todos os outros animais. Por isso tantos cuidados têm que ser tomados.
Argumentos contra: o que mais pesa contra a Agricultura Orgânica é seu custo, maior do que o dos outros produtos, e logicamente repassado ao consumidor. A diferença varia bastante dependendo do produto, cenouras podem ter um custo bem próximo, enquanto que ovos orgânicos são muito mais caros (200%) que os convencionais. Além disso, especialistas questionam a capacidade da agricultura orgânica de suprir os mesmos volumes da agricultura convencional. Já foi provado, em um estudo da Cornell, que culturas de soja e milho orgânicos produzem o mesmo montante que as convencionais, mesmo usando 30% a menos de energia. Já morangos orgânicos, por exemplo, dão frutos menores e mais esparsos - apesar de mais densos, nutritivos e saborosos.
Minha opinião sobre tudo isso: do ponto de vista do consumidor, os produtos convencionais devem ser preteridos a favor dos orgânicos, sempre que possível. Quando não possível, observar sempre os produtos com maior acúmulo residual de pesticidas e evitá-los ao máximo. Do ponto de vista do produtor: o orgânico deve passar a ser visto com outros olhos. Olhos de produtividade, de oportunidade, de nicho de mercado, de conservação do solo e recursos da sua propriedade. E, quando não possível migrar para o cultivo orgânico, aplicar técnicas deste cultivo ao seu sistema atual. Rotação de culturas (economia com fertilizantes e pesticidas), compostagem (de novo, economia com fertilizantes e aproveitamento de resíduos dos animais da própria fazenda) são exemplos que podem ser aplicados ao cultivo tradicional, diminuindo o peso no bolso - e na consciência - do produtor.
Fonte: Mother Nature Network
08 novembro 2010
A verdade sobre o hamburguer que não apodrece
O blogueiro / jornalista J. Kenji, do Serious Eats, resolveu tirar à prova a teoria de que os hamburgueres do Mc Donalds não apodrecem. Todos nós já ouvimos falar de pelo menos um dos experimentos nos quais combos do Mc são deixados intocados por vários meses e não apodrecem, - apenas encolhem um pouquinho..
Bem, acontece que essa não é uma característica apenas dos hamburgueres do Mc... qualquer hamburguer ia reagir dessa maneira mesmo.
Para fazer isso, o jornalista testou a sua amostra mas também com um controle (hamburguer feito de carne, apenas carne, por ele mesmo), em todas a opções abaixo:
Amostra 1: Um hambúrguer normal do McDonald's deixado fora da embalagem, em um prato ao ar livre.
Amostra 2: Um hambúrguer comum feito com carne moída natural, com as mesmas dimensões do hambúrguer do McDonald's, em um pão de hambúrguer comprado
Amostra 3: Um hambúrguer normal de carne moída natural num pão do McDonald's.
Amostra 4: Um hambúrguer do McDonald's em pão comprado.
Amostra 5: Um hambúrguer normal do McDonald's mantido na embalagem.
Amostra 6: Um hambúrguer do McDonald's feito sem sal, deixado ao ar livre.
Amostra 7: Um Quarter Pounder (hambúrguer maior) do McDonald, deixado ao ar livre.
Amostra 8: Um hambúrguer natural feito em casa com as dimensões do Quarter Pounder.
Amostra 9: Um McDonald's Angus Third Pounder (um hambúrguer maior ainda), deixado ao ar livre.
Todo dia ele pesava cada uma das amostras, checava indícios de mofo ou de outro tipo de deterioração, sem ter contato direto com os hamburgueres. 30 dias depois, o fato é que nenhum dos dois tipos de hamburguer apodreceram! E ainda mais interessante, o hamburguer feito sem sal também não apodreceu, descartando a hipótese de que o sal que conservaria o produto por mais tempo.
Os únicos que apresentaram algum sinalzinho de deterioração foram o hamburguer feito em casa e o quarter pound. Por que? Tinham tamanho maior do que os demais, levando mais tempo pra desidratar, portanto dando maior chance à criacão de mofo/bolor. O hamburguer mais fino nao apodrece porque tem uma área de superfície relativamente grande à sua espessura, permitindo à agua evaporar bem mais rápido.
Bom, agora não se pode culpar o Mc por essa coisa estranha da comida deles não estragar. Lógico que tem ativistas achando 1000 razões para se evitar comer lá. Mas a alegação acima já não procede.
Fonte: Serious Eats
Bem, acontece que essa não é uma característica apenas dos hamburgueres do Mc... qualquer hamburguer ia reagir dessa maneira mesmo.
Para fazer isso, o jornalista testou a sua amostra mas também com um controle (hamburguer feito de carne, apenas carne, por ele mesmo), em todas a opções abaixo:
Amostra 1: Um hambúrguer normal do McDonald's deixado fora da embalagem, em um prato ao ar livre.
Amostra 2: Um hambúrguer comum feito com carne moída natural, com as mesmas dimensões do hambúrguer do McDonald's, em um pão de hambúrguer comprado
Amostra 3: Um hambúrguer normal de carne moída natural num pão do McDonald's.
Amostra 4: Um hambúrguer do McDonald's em pão comprado.
Amostra 5: Um hambúrguer normal do McDonald's mantido na embalagem.
Amostra 6: Um hambúrguer do McDonald's feito sem sal, deixado ao ar livre.
Amostra 7: Um Quarter Pounder (hambúrguer maior) do McDonald, deixado ao ar livre.
Amostra 8: Um hambúrguer natural feito em casa com as dimensões do Quarter Pounder.
Amostra 9: Um McDonald's Angus Third Pounder (um hambúrguer maior ainda), deixado ao ar livre.
Todo dia ele pesava cada uma das amostras, checava indícios de mofo ou de outro tipo de deterioração, sem ter contato direto com os hamburgueres. 30 dias depois, o fato é que nenhum dos dois tipos de hamburguer apodreceram! E ainda mais interessante, o hamburguer feito sem sal também não apodreceu, descartando a hipótese de que o sal que conservaria o produto por mais tempo.
Os únicos que apresentaram algum sinalzinho de deterioração foram o hamburguer feito em casa e o quarter pound. Por que? Tinham tamanho maior do que os demais, levando mais tempo pra desidratar, portanto dando maior chance à criacão de mofo/bolor. O hamburguer mais fino nao apodrece porque tem uma área de superfície relativamente grande à sua espessura, permitindo à agua evaporar bem mais rápido.
Bom, agora não se pode culpar o Mc por essa coisa estranha da comida deles não estragar. Lógico que tem ativistas achando 1000 razões para se evitar comer lá. Mas a alegação acima já não procede.
Fonte: Serious Eats
07 novembro 2010
Derivados da vaca
Vejam que legal essa figura que mostra (em inglês) tudo que se aproveita/produz de partes do boi. Eu não sabia de vários deles, mas o que mais me surpreenderam foram papel de parede, giz de cera (gordura) e cremes anti idade (cérebro). Ahn?
E dado que muitos dos produtos abaixo são direta/indiretamente consumidos por nós diariamente, a pergunta é... e como as pessoas conseguem seguir um estilo de vida vegetariano?
Fonte: Gizmodo
04 novembro 2010
Consumo mundial de carne per capita
Olhem só que interessante esse mapa sobre o consumo de carne mundial. Observem que os maiores consumidores estão EUA, Austrália e Nova Zelândia (por tradição, também grandes exportadores de carne), porém temos uma surpresa... Luxemburgo consome mais carne per capita do que os EUA..
Brasil está à frente de países como Holanda, Finlândia, Suíça, porém atrás de Argentina, Kuwait, República Tcheca, e outros.
Brasil está à frente de países como Holanda, Finlândia, Suíça, porém atrás de Argentina, Kuwait, República Tcheca, e outros.
O mapa fica mais fácil de visualizar em sua página original, clique em cima e ele aumenta de tamanho.
Como era de se esperar, os últimos no ranking são países da África, que não conseguem pagar para comer carne todos os dias, e logicamente Índia, que por razões religiosas não consome carne vermelha. (Em teoria - eu já presenciei indianos comendo carne - e muita - aqui no Brasil).
02 novembro 2010
Entrega sustentável
Olha que legal mais essa: A VeloVeggies, empresa fundada por Randall Dietel, de Minnesota, entrega caixas de vegetais locais na porta da casa dos clientes... Mas de bicicleta!! Portanto, pode se gabar de emitir 0 de carbono em suas entregas. Eles só entregam caixas sazonais de verduras e legumes, respeitando a época de cada ítem. Como se não bastasse, o cliente pode ainda pedir uma caixa para compostagem, e assim que juntar compostos orgânicos um representate da VeloVeggies vai - de bike - recolher. No site (http://veloveggies.com) está escrito o que eles aceitam:
- frutas e vegetais,
- sementes e cascas,
- cascas de ovos e embalagens de ovos de papelão,
- pelos, pele,
- alimentos queimados pelo frio,
- borra de café e pacotes de chá usados,
- restos de comida (sem carne)
Fonte: Marketing na Cozinha e VeloVeggies
01 novembro 2010
Infográfico - Café Fair Trade
Aqui vai um vídeo/infográfico bem feito e elucidativo sobre o café do comércio justo (em inglês).
Fair Trade Infographic from Joshua Michie on Vimeo.
Fair Trade Infographic from Joshua Michie on Vimeo.
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