Você sabia que existe 1 milhão de formigas no planeta pra cada ser humano? Bastante né? Apesar disso, acho mais chocantes os números abaixos, referentes a animais que comemos no dia a dia. 52 BILHÕES de frangos. Onde isso vai parar?
Fonte: FAO
29 junho 2011
24 junho 2011
A América Latina tem a receita para acabar com a crise dos alimentos?
Um relatório do Banco Mundial destacou a América Latina como região com potencial pra resolver a crise de alimentos devido aos seus recursos naturais abundantes - terra, água, e expertise agrícola. A região conhecida como LAC (Latin America & Caribbean) é responsável por mais de um terço das exportações de milho mundiais, 52% da soja, 44% da carne, e 42% da carne de frango.
Até alguns países da lAC que são importadores líquidos de alimentos tem vantagem comparativa em outros tipos de produção agrícola (por exemplo, América Central com café). Portanto, a região tem todos os ingredientes para se tornar um ator chave nos mercados mundiais de alimentos, segundo o relatório. Primeiro, há a terra, 28% das terras mundiais propensas a expansão sustentável (potencial agro-ecológico, e densidade menor que 25/hectare). Nisso, a região só perde pra África, que tem 45% dessas terras. Além disso, essas terras da LAC são muito acessíveis, a apenas uma média de 6 horas de viagem para o mercado mais próximo.
Segundo, a LAC tem políticas de suporte e incentivos, obtidas depois de décadas de reformas. Terceiro, a LAC tem um expertise de primeira linha em agricultura, fazendo de seus países líderes na "revolução da comida". O relatório aí cita o Brasil, que em três decadas tornou sua região menos produtiva (o cerrado), num dos celeiros agrícolas mundiais. Esta posição única permitiu ao Brasil fazer uma aliança Sulista com a África, para ajudar seus países a melhorar sua produtividade agrícola.
Mas, a região ainda precisa investir em mais Pesquisa e Desenvolvimento. Com exceção de Brasil e Uruguai, os países investem 1% do GDP agrícola em pesquisas, enquanto que o dobro disso é considerado o desejável para países em desenvolvimento. A distribuição ainda é fonte de problemas na região, pois os custos de manuseio, estocagem e transporte de alimentos coloca um preço premium nas prateleiras pro consumidor final. O Banco Mundial estima que os custos logísticos na América Latina são de 16 a 26% do GDP, enquanto que nos países desenvolvidos é de 9%. A infra estrutura deficiente não é somente custo pros exportadores, mas nas importações também. Num exemplo dessa distorção, um estudo apontou que fica mais barato transportar milho dos EUA pra Nicarágua (incluindo transporte terrestre, marítimo e logística) do que movimentar o milho que acaba de chegar no seu porto dentro do pequeno país.
Portanto, o relatório recomenda que para abaixar os custos ao consumidor e maximizar a contribuição da região para o fornecimento mundial de alimentos, a América Latina claramente tem que fazer muitas tarefas para diminuir seus custos de distribuição.
Fonte: World Bank
Até alguns países da lAC que são importadores líquidos de alimentos tem vantagem comparativa em outros tipos de produção agrícola (por exemplo, América Central com café). Portanto, a região tem todos os ingredientes para se tornar um ator chave nos mercados mundiais de alimentos, segundo o relatório. Primeiro, há a terra, 28% das terras mundiais propensas a expansão sustentável (potencial agro-ecológico, e densidade menor que 25/hectare). Nisso, a região só perde pra África, que tem 45% dessas terras. Além disso, essas terras da LAC são muito acessíveis, a apenas uma média de 6 horas de viagem para o mercado mais próximo.
Segundo, a LAC tem políticas de suporte e incentivos, obtidas depois de décadas de reformas. Terceiro, a LAC tem um expertise de primeira linha em agricultura, fazendo de seus países líderes na "revolução da comida". O relatório aí cita o Brasil, que em três decadas tornou sua região menos produtiva (o cerrado), num dos celeiros agrícolas mundiais. Esta posição única permitiu ao Brasil fazer uma aliança Sulista com a África, para ajudar seus países a melhorar sua produtividade agrícola.
Mas, a região ainda precisa investir em mais Pesquisa e Desenvolvimento. Com exceção de Brasil e Uruguai, os países investem 1% do GDP agrícola em pesquisas, enquanto que o dobro disso é considerado o desejável para países em desenvolvimento. A distribuição ainda é fonte de problemas na região, pois os custos de manuseio, estocagem e transporte de alimentos coloca um preço premium nas prateleiras pro consumidor final. O Banco Mundial estima que os custos logísticos na América Latina são de 16 a 26% do GDP, enquanto que nos países desenvolvidos é de 9%. A infra estrutura deficiente não é somente custo pros exportadores, mas nas importações também. Num exemplo dessa distorção, um estudo apontou que fica mais barato transportar milho dos EUA pra Nicarágua (incluindo transporte terrestre, marítimo e logística) do que movimentar o milho que acaba de chegar no seu porto dentro do pequeno país.
Portanto, o relatório recomenda que para abaixar os custos ao consumidor e maximizar a contribuição da região para o fornecimento mundial de alimentos, a América Latina claramente tem que fazer muitas tarefas para diminuir seus custos de distribuição.
Fonte: World Bank
19 junho 2011
Organic - Mart?
O Wal-Mart pediu aos seus fornecedores para que eles o ajudem a oferecer mais alimentos orgânicos. Isso mesmo. E isso fez com que alguns dos maiores produtores alimentícios americanos corresse atrás de versões orgânicas para seus "best sellers" (como a Kraft - macaroni & cheese, e a Kellogg`s - Cereais).
O Wal-Mart concluir que vender mais produtos orgânicos vai modernizar sua imagem e aumentar seu apelo a consumidores urbanos e atuais. Esse interesse é capaz de mudar a indústria de orgânicos no país, talvez no mundo, dado o tamanho do poder de compra da gigantesca cadeia de supermercados.
Alguns produtores orgânicos aplaudiram a iniciativa, dizendo que os esforços da cadeia vão aumentar substancialmente a área dedicada a produtos orgânicos e a quantidade desses produtos disponível para o público,
Mas outros dizem que isso vai acabar prejudicando os produtores orgânicos, vai abaixar os padrões para caracterização de orgânicos e irão ainda diminuir os benefícios ambientais da agricultura orgânica. Alguns nutricionistas falam ainda em "desculpa" pra se vender porcarias, colocando um nome moderno na embalagem.
A cadeia ainda diz que pretende vender produtos orgânicos por apenas 10% a mais que o valor dos comuns (o normal é de 20 a 30%). A cadeia de orgânicos ainda é 2.4% do comércio total de alimentos nos EUA< ela vem crescendo de 15% por ano nos últimos 10 anos. A Agricultura Orgânica surgiu nos anos 70 como reação às fazendas de larga escala que confinavam animais e aumentavam discriminadamente o número de pesticidas e fertilizantes químicos nas suas produções. Muitos que a defendem, consideram a agricultura prejudicial ao meio ambiente e à saúde humana.
Fonte: NY Times
O Wal-Mart concluir que vender mais produtos orgânicos vai modernizar sua imagem e aumentar seu apelo a consumidores urbanos e atuais. Esse interesse é capaz de mudar a indústria de orgânicos no país, talvez no mundo, dado o tamanho do poder de compra da gigantesca cadeia de supermercados.
Alguns produtores orgânicos aplaudiram a iniciativa, dizendo que os esforços da cadeia vão aumentar substancialmente a área dedicada a produtos orgânicos e a quantidade desses produtos disponível para o público,
Mas outros dizem que isso vai acabar prejudicando os produtores orgânicos, vai abaixar os padrões para caracterização de orgânicos e irão ainda diminuir os benefícios ambientais da agricultura orgânica. Alguns nutricionistas falam ainda em "desculpa" pra se vender porcarias, colocando um nome moderno na embalagem.
A cadeia ainda diz que pretende vender produtos orgânicos por apenas 10% a mais que o valor dos comuns (o normal é de 20 a 30%). A cadeia de orgânicos ainda é 2.4% do comércio total de alimentos nos EUA< ela vem crescendo de 15% por ano nos últimos 10 anos. A Agricultura Orgânica surgiu nos anos 70 como reação às fazendas de larga escala que confinavam animais e aumentavam discriminadamente o número de pesticidas e fertilizantes químicos nas suas produções. Muitos que a defendem, consideram a agricultura prejudicial ao meio ambiente e à saúde humana.
Fonte: NY Times
15 junho 2011
Oxfam e Coca Cola - iniciativa válida?
Num artigo em seu blog, Marion Nestlé levanta uma questão importante: alianças de empresas da agroindústria com Organizações não governamentais em favor da saúde pública, nutrição e alimentos saudáveis sempre são voltadas de um conflito de interesses. Marion menciona o último exemplo notável, que é a parceria entre a Oxfam (ong internacional) com a Coca Cola e o engarrafador SAB Miller, pra avaliar a efetividade dessas empresas em reduzir a pobreza.
A Coca e a SABMiller fizeram comprometimentos ambiciosos em relação aos direitos humanos e do trabalho, água e sustentabilidade em países em desenvolvimento. Estas empresas estão fazendo trabalhos na Zambia e em El Salvador para promover a sustentabilidade (engajar produtores de cana de açúcar para promover a segurança e saúde de seus trabalhadores, ajudar motoristas independentes da Zambia que trabalham mais de 8h/dia a ter noções de segurança, dentre outros).
Mas Marion nos convida a ler "entre as linhas": e a respeito da saúde, obesdidade ou no aumento chocante de cáries e dentes perdidos nas crianças da América Latina como resultado do consumo dessas bebidas cheias de açúcar? Nada mencionado.
Fonte: Food Politics
A Coca e a SABMiller fizeram comprometimentos ambiciosos em relação aos direitos humanos e do trabalho, água e sustentabilidade em países em desenvolvimento. Estas empresas estão fazendo trabalhos na Zambia e em El Salvador para promover a sustentabilidade (engajar produtores de cana de açúcar para promover a segurança e saúde de seus trabalhadores, ajudar motoristas independentes da Zambia que trabalham mais de 8h/dia a ter noções de segurança, dentre outros).
Mas Marion nos convida a ler "entre as linhas": e a respeito da saúde, obesdidade ou no aumento chocante de cáries e dentes perdidos nas crianças da América Latina como resultado do consumo dessas bebidas cheias de açúcar? Nada mencionado.
Fonte: Food Politics
11 junho 2011
Quem vai alimentar o mundo em 2040?
Olhem esse vídeo "teaser" do Instituto do Meio Ambiente da Universidade de Minnesota. Ele fala sobre coisas que a maioria dos líderes mundiais tem evitado discutir, mas que estão cada vez mais evidenciando uma iminente crise global no fornecimento de alimentos e nas consequências das mudanças climáticas.
Fonte: Tech Crunch
Fonte: Tech Crunch
08 junho 2011
Você sabe o que significa o selo "Fair Trade"?
Vejam o infográfico abaixo (em inglês) que mostra exatamente o que significa o tal do comércio justo. Vocês sabiam que transgênicos não são permitidos? Que os produtos mais vendidos são banana, café, cacau, chá e açúcar (commodities produzidas em países em desenvolvimento)? Que os maiores consumidores de produtos fair trade são os irlandeses? Clique na imagem pra abrir o infográfico no site original.
Fonte: Good magazine
Fonte: Good magazine
02 junho 2011
A geladeira que twitta
Olha a iniciativa da Bonafont (obviamente com interesse comercial) que tem o propósito de fazer o brasileiro beber mais água. As celebridades do Twitter receberam geladeiras, com 2 litros de água da marca por dia. Cada vez que eles abrem a geladeira, o twitter informa os seguidores dessas pessoas que ela foi tomar água, e lembra todo mundo dos 2 L diários.
Os brasileiros bebem 1.2 L de água por dia, 40% menos que OMS recomenda. Daí a campanha.
The Tweeting Fridge from Simone Santos on Vimeo.
Os brasileiros bebem 1.2 L de água por dia, 40% menos que OMS recomenda. Daí a campanha.
The Tweeting Fridge from Simone Santos on Vimeo.
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