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21 abril 2011

Batata Frita sustentável: nova tacada do McDonald's




 A maioria das pessoas que vai comer um número no Mc nem pensa de onde veio o hamburguer, a batata, tomate, picles, etc.  Mas aparentemente, o Mc Donalds pensa. Eles anunciaram recentemente um Compromisso com o manejo da terra sustentável, para que trabalhem com seus fornecedores de maneira a garantir que seus produtos brutos (carne, frango, café, óleo vegetal e embalagens) venham de fontes sustentáveis.

Em parceria com a WWF, as 5 categorias acima foram escolhidas como ponto de partida pro programa. A principal prioridade do Mc agora é "limpar" sua cadeia de suprimentos de carne. A empresa reconheceu que a produção de carne tem um impacto monumental no meio ambiente, e eles têm papel importante pra reduzir este impacto, dado o volume que comercializam. Em termos práticos,  eles vão rastrear e ajudar a reduzir as emissões de CO2 de fazendas, e desenvolver um programa para certificar carne sustentável na região Amazônica, e certificar que nenhum suprimento vem de áreas de deflorestamento.
 
Em seguida, vem a cadeia do frango, e mais especificamente, o impacto da ração das aves (que leva muita soja), e mais uma vez, o deflorestamento de regiões amazônicas para cultivo da soja. A empresa ainda pretende comprar todo seu óleo de palma de fontes certificadas sustentáveis até 2015.

Em tempo: lembram do movimento que o GreenPeace fez contra a Nestlé, quando descobriu que ela estava comprando palma de produtores que desmatavam as florestas asiáticas? A empresa atacou um produto de renome, o Kit Kat, para conseguir alarmar os consumidores. A Nestlé reconheceu a falha e se desculpou com o público. Veja toda a história aqui.


Logicamente que não podemos esperar que o Mc sirva, daqui pra frente, suco de laranjas orgânicas, carne de gado criado a pasto, tomates sem pesticidas e etc. Se vc quer isto, procure outro restaurante pra comer. Mas esse é um avanço enorme, dado que eles são grandes influenciadores na cadeia (tanto no bom comportamento de milhares de fornecedores, quanto ao levar consigo outras cadeias de restaurantes competidoras).

Fonte: Fast Company

Um comentário:

  1. Ontem foi a pepsi anunciando que vai fazer plástico verde para engarrafar sua estrovenga líquida. Agora o lanchinho preferido do tio San, seguindo a tendência de bom mocismo, diz que vai tomar essas medidas ecologicamente corretas – aliás não existe frase mais piegas que esta – anunciada pela blogueira. Tenho dito aqui e repito, isso tudo é irrelevante do ponto de vista da sonhada sustentabilidade ecológica, ou tem algum marciano aqui que acredita que medidas pontuais e engana nerds como está realmente surtem efeito prático? A mudança tem de partir de vocês de apetites vorazes e toscamente sonados ao lanchinho. Lá pelos anos 80 eu fazia engenharia numa cidadezinha do interior. Me lembro como se fosse hoje do lanche do Cesar. Um trailer metodicamente desenhado para acomodar a chapa, geladeira, frezer etc. O filé de frango era comprado num dos três açougues da cidade, o milho era cozido ali mesmo, o queijo era entregue por um pequeno produtor que passava as terças e quintas, a maionese era batida com ovos entregues em bandejas, fresquinhos. Me perdoem os leitores pelo detalhismo, mas entenderão o porque. Algum adivinho a esta altura, irá brilhantemente deduzir que irei fazer apologia ao sanduba do Cesar. Nada disto, embora o sanbuda dele seja infinitamente mais saudável , gostoso e limpo que o dos yankes, digo a vocês que não trocava duas garfadas da comida feita pela Dona Doroty por um qualquer um dos 6 inscrito no cardápio. A Dona Doroty, dona da pensão na qual eu comia, era dotada dessas mãos mineiras que teimam e cozinhar cada vez com mais perfeição. A cada dia o arroz, feijão, salada, ovos, carnes, frango, verduras, ensopados, tudo feito na hora, a minha vista, com a responsabilidade de quem tinha uma dúzia de moleques vorazes de 17 anos para alimentar. Todo mundo comia muito, todos satisfeitos, deixavam a mesa já pensando do que seria feita a próxima refeição. Mais que isso, todos comiam comida saudável. Portanto, a geração que freqüentou a pensão da Dona Doroty – e olha que não faz tanto tempo assim – comia mais e melhor do que a de hoje. A mudança é simples e direta, de cada um, mude vc, coma melhor, e mande as favas essas idiotices anunciadas por um boneco retardado que tenta vender sebo como se fosse comida.

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